quarta-feira, março 10, 2010

quarta-feira, março 03, 2010

Se meus empregadores descobrem o que eu faço e quem eu sou de verdade, estou demitida no ato. (aliás, as atualizações desse blog empoeirado aparecem naquele buzz? Por favor, digam que não!) Amo meu trabalho, de verdade mesmo, agora eu faço o que eu quero fazer da vida, eu faço fácil, e faço bem! Gosto de ter as ideias, de viabiliza-las, de lidar com as campanhas, os filmes, tudo isso. Realmente ser cliente é o que pega, já devia ter imaginado antes.
O que acontece é que existe um moralismo tão grande aqui, onde um discurso sobre nova campanha vira ode a deus e condenação do homossexualismo, que me assusta muito, mesmo, de verdade.
"Sabe a história do apóstolo Pedro?" "Claaaaro que não!!!!" "Como vc não sabe a história de Pedro??" "Não sei porque não me ensinaram, se ensinaram não lembro, e nunca vou correr atrás porque não me interessaaaaa!!!! Aliás, já leu 'O Ateneu' do Raul Pompéia? Não leeeeu???? Como vc não leu???" Tá né, diálogos imaginários da quarta sentença para frente.
Mas o que rola é isso, profissionalmente, tudo lindão. Pessoalmente, preciso me dar conta de que um dia a casa cai.

segunda-feira, março 01, 2010

Falsifiques

Eu sou uma farsa. Mal sabem vocês o tanto. Visto uma máscara que não cai nunca, nunquinha. Sim, algumas coisas não disfarço, mas as piores ficam bem escondidas.

quinta-feira, fevereiro 25, 2010

Pulei 2009. O taxi ficou estacionado entre um cliente burro e um fornecedor sem escúpulos. Entre o morno e o coloidal. Entre xuxu e batata salsa.
2010 é bandeira 2 de janeiro a dezembro. Mente corrida, corpo cansado, máscara posta, ombros eretos, olhos abertos.

quinta-feira, julho 30, 2009

Tem alguém aí?

Tem como eu viver tanto que esqueço de mim?

quinta-feira, março 27, 2008

Cuidado com surtos no interior do veículo

No caminho eu passo por paisagens diferentes, e nenhuma delas mexe comigo.
Plantações de flores, contruções abandonadas, casas coloridas, crianças argentinas malabaristas, painéis publicitários iluminados, tudo passa cinza. O olhar é sempre pra frente, pro horizonte colorido do final do túnel.
Esqueço do presente para esperar o futuro.

terça-feira, outubro 16, 2007

O freio puxado




Sick of being sick. A melancolia sofrida hipócrita é crônica, e aqui fica. Eu tenho um estoque de sorrisos, e eles gastam. O estoque de boa-vontade também. Não consigo ser sempre boazinha. Meus lixos saem pelos poros. Não gosto quando me atribuem lixos que não saíram de mim. Já tenho os meus, deixa comigo! Sinto que gasto minhas energias na minha vida de mentira, e as reservas acabam quando minha vida de verdade chega. Vou comprar uma canoa e aprender a remar. Virar fotógrafa de golfinhos em Superagüi. Amarrar Comandos em Ação em sacolas de mercado e jogar de cima do prédio. Pintar as paredes de baton vermelho. Plantar hortências na calçada de cimento. Qualquer coisa que seja inusitada e me traga de volta a vida, abasteça o combustível, essa mesma mesma coisa cansa! Vou injetar ópium das minhas veias. Estou precisando dançar!
 
on-line